quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Usuários do LinkedIn

Existem muitos públicos diferentes para os serviços de relacionamentos profissionais do LinkedIn. O primeiro é simplesmente formado por pessoas que querem manter contato com ex-colegas e colegas de classe. Esse é o relacionamento mais básico e passivo. A idéia é que um dia você possa precisar entrar em contato com as conexões de sua rede para obter um novo emprego ou encontrar uma mala direta. Por ora, é interessante rever velhos amigos e colegas de trabalho e saber o que andam fazendo.

O segundo público do site é o de pessoas ativas que procuram emprego e de pessoas que oferecem emprego. O site do LinkedIn tem uma seção inteira destinada aos "Jobs and Hiring" (Empregos e contratações). A busca pelo emprego é gratuita, mas para publicar uma lista de vagas, é necessário pagar US$ 145 (são concedidos descontos para a publicação de várias listas).

Talita Rodrigues - 290325

linkedin

O Linkedin foi lançado em 2003, nos Estados Unidos, e já conta com 75 milhões de usuários em todo o mundo. Desde que foi traduzido para o português, em abril deste ano, o número de brasileiros com perfil no site dobrou e já chega a quase 2 milhões.
A alta popularidade das grandes plataformas sociais, como Facebook, MySpace e Twitter, abriu caminho para a criação de comunidades menores e específicas, que já começam a se projetar como verdadeiros agentes transformadores não só para o setor publicitário online, mas também para a busca de emprego e networking.

Com uma audiência total de quase 1,3 bilhões de internautas no mundo todo (equivalente à população da China), 978 milhões deles usam redes sociais, conforme um estudo conduzido em setembro de 2010, pela empresa de pesquisa de marketing ComScore.

"As pessoas sempre mantiveram interesses específicos como gosto musical e esportes e não surpreende que as redes sociais segmentadas tenham crescido sem cessar. De fato, a tendência já começou há um tempo", explicou à Agência Efe Andrew Stephen, especialista de Marketing Digital na Escola de Negócios Insead, com sedes na França, Cingapura e Abu Dhabi.

O crescimento repentino dos sites foi fruto da popularização das grandes redes sociais, especialmente do Facebook (com 620 milhões de usuários em 2010, segundo dados da ComScore).

Para os internautas já é habitual usar mídias sociais online como canais de comunicação, o que contribui para o sucesso das redes sociais segmentadas por temas como hobbies, clubes e afinidades.

A tendência das comunidades temáticas veio para ficar e cresce em paralelo com as grandes redes sociais. À medida que mais gente dedica diariamente uma boa parte do tempo aos sites populares, melhor será para o futuro das pequenas redes sociais.Um dos casos mais notáveis das redes sociais especializadas é o LinkedIn, uma rede profissional formada por 90 milhões de usuários, entre 30 e 40 anos, com um nível de escolaridade alto. O espaço permite a troca de experiências e oportunidades de trabalho diariamente através de redes de contato com empresários e especialistas.

"É essencial destacar que o LinkedIn não é uma agência de emprego, mas uma rede profissional onde os profissionais estabelecem seus perfis online, se conectam com suas redes e compartilham informação e pontos de vista. Deste modo, existem mais oportunidades para os candidatos mais comprometidos. Como exemplo, mais do 25% do FTSE 100 (índice composto pelas 100 principais companhias na Bolsa de Londres) estão utilizando LinkedIn para encontrar talento na atualidade", segundo fontes da empresa na Espanha.

Como prova da eficiência do networking, está o testemunho de S.P., consultor de Relações Públicas e Comunicações, que foi contatado no dia seguinte após publicar seu perfil no LinkedIn, pelo escritório de empresa de Relações Públicas em Abu Dhabi.

Seguindo a mesma proposta, está o Viadeo, uma comunidade de negócios que promove a busca de patrocinadores, a promoção de eventos e conferência, e a distribuição de ofertas de emprego entre os usuários com o perfil idôneo.

Existem redes sociais temáticas para todos os gostos. Enquanto umas, como SlideShare, servem para compartilhar apresentações, documentos e vídeos profissionais, outras, tais como MyYearbook e Classmates, são direcionados para o público estudantil. A variedade engloba mídias sociais voltadas para amantes de animais de estimação como o Dogster, até para fanáticos por música, como Mog.

O sucesso foi tal que já se dispõem de ferramentas digitais para criar e desenhar redes sociais personalizadas e baseadas em certos interesses e temas através da plataforma online Ning.


postado por katia alexandra 290688
O Facebook lançou uma série de mudanças na apresentação do perfil dos usuários. Dentre as novidades está a possibilidade de ressaltar aspectos da vida profissional, o que está sendo avaliado por alguns analistas, de acordo com a BBC, como uma forma de aumentar a competitividade com a rede LinkedIn - voltado para contatos profissionais e que tem 85 milhões de usuários.

Para aderir ao novo tipo de perfil, os interessados devem clicar na opção “Get the New Profile” na página da mudança. O texto no site explica a ideia da coisa:

Seu perfil começa com uma rápida apresentação de quem você é, oferecendo aos seus amigos uma maneira fácil de descobrir onde você vive agora, onde você está trabalhando e muito mais. Uma coleção de fotos marcadas recentemente também mostra o que você andou fazendo ultimamente.
postado por telma RGM: 290548
Utilize o Linked-in como uma ferramenta de trabalho, compartilhamento de conhecimento, relacionamento e vitrine profissional.
Em relação a trabalho você poderá prospectar clientes ou buscar fornecedores ou procurar empregos ou oferecer empregos.
Você pode compartilhar conhecimentos atavés de perguntas e respostas como essa ou participando de debates em grupos fechados e focados em um assunto. Nesses grupos você também poderá oferecer e buscar oportunidades profissionais.
Relacionamento, mapear a sua rede e fazer novos contatos profissionais.
Vitrine profissional: expor suas experiências passadas e divulgar projetos que você está realizando atualmente.
Abraço
LinkedIn não é igual ao Twitter e ao Facebook, diz CEO
17 de novembro de 2010 • 18h59 • atualizado às 19h06 Comentários
1Notícia
ReduzirNormalAumentarImprimirPara Jeff Weiner, CEO do LinkedIn, a web vive, hoje, uma tendência à socialização digital das relações humanas reproduzidas na sociedade física. Só que, conforme falou nesta quarta-feira ao público do Web 2.0 Summit, em São Francisco, na Califórnia, o LinkedIn não pode ser colocado no mesmo saco do Twitter e do Facebook. A sua rede social compartilha interesses, sim, mas também informação e conhecimento em um nível profissional.

Segundo Weiner, existe a tendência superficial de agrupar estes fenêmenos sociais em uma mesma categoria. Para ele, o Twitter é uma plataforma para a comunicação social, passando um pouco longe do conceito de "rede" por não criar efetivas conexões entre duas pessoas que compartilham uma informação. Já o Facebook seria uma ferramenta com o foco em utilitários da vida social - a maneira virtual mais "socializada" existente. O LinkedIn, como seu CEO enxerga, agrupa essas duas questões, mas agrega um terceiro elemento: o mercado de trabalho, como o de procurar contatos de emprego ou mesmo outros usuários para uma parceria, já que a biografia do membro na rede foca na sua experiência profissional.

Por esta questão, ela reforça o ponto de que é necessário que "rede social de amigos" se mantenha separada de uma "rede social de profissionais", como o LinkedIn, de acordo com Weiner. Neste sentido, ao final, Weiner também comentou sobre o novo projeto da companhia: o "signal", uma espécie de filtro para a web baseado na identidade profissional de cada usuário.

Mais notícias de Internet » Redação Terra postado por katia alexandra 290688
Como o LinkedIn se dintingue dos outros?

O LinkedIn é diferente dos outros porque foi criado exclusivamente para relacionamentos profissionais. Como já dissemos, a página de perfil do LinkedIn é essencialmente um currículo online. Você não consegue publicar fotos (a não ser a foto de seu perfil). Você não consegue hospedar um blog. Você não consegue adicionar seus vídeos favoritos do YouTube nem "zombar" de seus amigos. Você não consegue personalizar as cores nem o layout de sua página de perfil, muito menos procurar "mulheres solteiras, com idade entre 25-30".

Dan Nye, presidente do LinkedIn
Brian Arch/WireImage
O presidente do LinkedIn, Dan Nye, e uma convidada andando sobre o tapete vermelho da Webby Awards, em 5 de junho de 2007

O design claro e "enxuto" de uma página de perfil do LinkedIn faz parte de um esforço consciente de dar um acabamento profissional aos sites de rede social. Houve vários casos que chamaram a atenção nos noticiários de pessoas que perderam uma oportunidade de emprego, ou o próprio emprego, por causa de uma foto mal escolhida ou de um comentário feito no blog da pessoa ou na página do MySpace ou do Facebook (em inglês). O presidente do LinkedIn, Dan Nye, comentou que o site foi criado para apresentar seus membros de "uma forma profissional na Internet [fonte: LinkedIn].

Também já falamos que uma conexão no LinkedIn requer mais do que um simples conhecimento. O site recomenda que todas as conexões sejam vistas como possíveis referências pessoais ou profissionais. Você deve acreditar que todas as suas conexões darão referências positivas a seu respeito a um futuro empregador ou a outros membros de sua rede. Além disso, quando uma pessoa se tornar sua conexão, ela terá acesso a todas conexões de sua rede. Você não vai querer ter uma pessoa na sua lista que incomode suas conexões ou passe para elas uma imagem distorcida sua.

O LinkedIn difere-se de seu concorrente mais próximo, o Facebook, porque este tem por base o grupo, enquanto o LinkedIn está muito mais focado nas pessoas e nas suas realizações. Por exemplo, o Facebook atribui automaticamente membros às "redes", com base na sua localização física e na instituição de ensino que estudaram. Isso provavelmente é mais uma relíquia dos dias em que o Facebook era apenas para estudantes universitários. Os membros do Facebook conseguem facilmente acessar milhares de outros grupos e redes formados pelos próprios membros.


Patricia Prado da Silva - Rgm 290285